GESTÃO MUNICIPAL INSTITUI O DIA DA CULTURA QUILOMBOLA DE CAMPO FORMOSO

12/11/2023

Neste sábado, 11 de novembro, aniversário de 19 anos de certificação da primeira comunidade remanescente quilombola de Campo Formoso, a Gestão Municipal instituiu o Dia da Cultura Quilombola. De acordo com dados do IBGE (2022), a população quilombola de Campo Formoso equivale a 17% da população absoluta do município, o que torna Campo Formoso a 3ª população quilombola do Estado da Bahia e a 8ª do Brasil.

O decreto municipal institui o dia 11 de novembro como Dia da Cultura Quilombola de Campo Formoso. De acordo com o decreto a data tem por objetivo “oficializar o respeito a celebração pela história de resistência cultural dos 21 quilombos de Campo Formoso, evidenciados em suas manifestações culturais identitárias, contribuindo assim para a efetivação de um calendário oficial inclusivo que promova a igualdade racial junto aos povos tradicionais de quilombo do município.

A instituição da data foi celebrada na tarde deste sábado, 11 de novembro, na Praça de Eventos de Lage dos Negros com a presença do coordenador das Comunidades Quilombolas na Secretaria Estadual de Promoção da Igualdade Racial, Ramon Ranieri, o prefeito de Campo Formoso, Elmo Nascimento, o vice-prefeito, Jaci Muniz, a Secretária Municipal de Promoção da Igualdade Racial, Raíra Ribeiro, o secretário de Cultura, Esporte e Lazer, Valber Freitas, o secretário de Saúde, Paulo Henrique Albuquerque, a secretária de Educação, Iracy Araújo, o representante da Câmara de Vereadores, Edmundo Miranda e o diretor do Departamento Municipal de Cultura, Joel de Sena.

A tarde contou ainda com apresentações da banda marcial do Colégio Luiz Rosalvo Celestino. Na ocasião, foi inaugurada a exposição permanente das cartas de certificação das 21 comunidades quilombolas do município. Os documentos são um reconhecimento do Governo Federal, expedido pela Fundação Palmares, que atestam que houve um território quilombola naquele local certificado. Dessa forma o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA) pode fazer a certificação coletiva das terras.

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